Eu fecho os olhos e estou em qualquer lugar.
Só que de olhos fechados ou abertos, eu me vi sentada na
mesa da cozinha de madrugada, fazendo a idiotice de beber café até meu estômago
ofender-se e vingar-se de mim. Não considerei nenhuma outra agonia, porém,
enquanto buscava por uma explicação; qualquer uma que fizesse sentido quando eu
acordasse de manhã.
A conclusão foi como se um século de asfixias viesse me
buscar para um passeio. Como se eu aceitasse o convite.
Eu queria dizer que culpo você.
E, que ainda assim, o agradeço.
E queria lançar-lhe impropérios e vociferar tão ferozmente, até
fazer-te detestar-me.
Mas, não. Não há você.
De todos a quem escrevi, nenhum
ficou para ler. Não há ninguém a quem culpar ou agradecer há muito tempo. Só a mim. Acho
que um novo anônimo me cairia bem. Mas meu melhor sorriso amarelo repele
aproximação em demasia; e meu faz-de-conta já há tempos passou do tempo.
O caso é que não me importo por perder o sono um pouco
mais. Deixemos o acaso cuidar das coisas.
Café, madrugada e solidão.
Tem hora que tem que ser assim mesmo...deixar rolar enquanto se recompõe....
ResponderExcluir[]s
A questão é: quanto tempo demora para se "recompor", rs
ExcluirRafael, que bom que está aqui novamente! Gostaria de convidá-lo a dar uma olhada no meu novo blog, Integrando Devaneios. É um projeto que tenho já há algum tempo, juntamente com um amigo. O Integrando um pouco diferente aqui do Infinita, tem uma outra "pegada"; mas acho que você vai gostar!
Abraço!
Humm...bom saber, tô indo lá! beijos
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