Gastei o dia escrevendo coisas desconexas; porque na verdade, queria guardar minhas abstrações só pra mim. Estou tentando me entender com o meu sarcasmo. Pra fazê-lo
soar de um jeito que não pareça brincadeira. Tenho tanto medo de parecer muito
menina; muito pequena; muito eu. De vez em quando tenho essa vontade de ser tudo, menos eu. Menos minhas canalhices; menos minhas indiferenças; menos minhas preocupações; menos minha rotina.
Indiferente às curvas, tenho essa a de caminhar em linha reta. Mas acho que passo boa parte do tempo sem saber metade das
coisas que deveria, e sem me importar de verdade com elas. Gosto de jogar do
jeito errado, na contramão da coerência. É que há algumas coisas meio infelizes que tranquei num quarto escuro e joguei a chave fora, pra jamais me lembrar que existiram.
Era outono. O vento carregado de folhas secas e os pensamentos carregados de confusões. As mãos nos bolsos do sobretudo; e o olhar distante, para além da realidade. E eu decidi que estava de saída, mas você pediu uma segunda chance. No meio da minha afastada ficção, digo que vou ficar. Mas amanhã faço as malas e vou embora de madrugada.
Como costumo dizer e estou trabalhando em um texto meu: desistir é um dos maiores atos de coragem!
ResponderExcluirMuito bom mesmo, Larissa!
[]s
Nossa, que forte essa sua frase! Realmente genial, Rafael :)
ExcluirA propósito, como vai o livro?
Obrigada, querido!
Abraços :D
Que bom que gostou...é parte de um outro trabalho.
ExcluirSobre o livro: SAIU!!! rsrs...recebi a notícia ontem à noite...depois dê uma passada no <a href="http://descemaisuma.blogspot.com>Desce Mais Uma!</a> que tem mais informações...
Continue assim: sensacional!
[]s