Como o combinado, trago-lhe novidades.
Sei que não costuma dar muita importância, mas por puro
capricho e gosto por alfinetar, achei que valeria a pena dizer.
Quero contar que ultimamente venho sendo dominada por um
enorme e amargo desprezo. Eu digo que não me importo, é porque não me importo.
Eu digo que está tudo bem, é porque está tudo bem. Eu digo que perdoei, é
porque às vezes minto.
Olho para trás e percebo que nunca fui uma só.
Eternamente multifacetada, cheia de variações de mim mesma. Mas de repente me
tornei tão mutante; tão mutável; tão incerta; tão vaga.
Estou tão anestesiada que há muita coisa que já nem me
pegam mais de surpresa. Acho que essa minha mania de desapego beira a covardia.
Acabo sendo egoísta sem querer.
Mas sei que aí está você. E que não se apagou por
completo.
Quero contar que estou bem, estou feliz – e não sei nem o
porquê.
"Eu digo que não me importo, é porque não me importo. Eu digo que está tudo bem, é porque está tudo bem." E quando algo me entristece, apenas me calo. Sentir feliz sem motivo algum é a explicação de tudo (oi? kkkk).
ResponderExcluirQue bom que você postou esse texto, ele não é tão pesado quanto você disse.
Acho que não é tão pesado porque tem muita coisa implícita nele, coisas que só eu mesma entenderia. Não sei, me parece pesado por isso!
ExcluirE um brinde ao (des)caso!