Tentei calar a palavra, mas não consegui. A palavra é um
nome. E o nome é o seu.
Nunca imaginei que a falta do porta retrato com a sua
foto no meu quarto fosse deixá-lo tão vazio. Não posso explicar a bruma que é,
encarar a escrivaninha desnuda sem a sua presença. Mas antes eu já chegara a idear,
porém, que a falta sua na minha vida seria tão francamente suportável.
Você não se deu ao trabalho de fechar a porta ao sair da
minha vida. Não me importei. E isso me fez perceber o quão pouco exigente eu
sou. Assim, de tudo que eu vi, o que ficou foi a certeza de que ceder ao recomeço
é fatalmente inevitável.
Cá estou, entorpecida. Em um transe exótico de lembranças
infundadas que ainda não tive tempo de esquecer. Se houve um momento errado
para a sua decisão, foi exatamente esse que você escolheu. Agradeço por
mostrar-me sua face.
Perdoe-me por deixar de amar você tão facilmente.
Sem palavras... Como sempre, o texto é ótimo!!! Mas sou suspeito pra falar né... Hehe
ResponderExcluirAss: Luiz
Muitíssimo suspeito, Sr. Luiz! :D
ExcluirObrigada, querido!
E agradeça a você, por você, por isso...excelentes palavras e libertação!
ResponderExcluir[]s
Muito obrigada, Rafael! Fico feliz que tenha gostado...
ExcluirAgradeço por visitar o Infinita Calmaria :)