domingo, 23 de dezembro de 2012

Uma seleção com os textos favoritos

Com o fim de 2012 chegando, o primeiro ano do Infinita Calmaria  que tão rapidamente alcançou uma grande quantidade pessoas que eu jamais imaginaria –, resolvi fazer uma seleção com os meus textos favoritos aqui do blog! Dos 146 textos já postados, aqui estão os 15 que achei merecedores de uma "repostagem", por serem meus favoritos (a seleção foi difícil, pois você bem devem saber que autores geralmente tem uma relação de amor e ódio muito complexa com relação aos próprios escritos). Os textos estão classificados por ordem de preferência, e você poderá lê-lo (ou relê-lo) clicando no títulos em destaque. Há ainda um pequeno trecho para relembrarem!
Ficam aqui meus votos de um feliz Natal e ótimo Ano Novo a todos os leitores, além de sinceros agradecimentos pelo apoio! Abraços a todos! 


Quisera eu, desesperada e aflita, afugentar esses malditos monstros dos meus pensamentos. Tentei em vão mandá-los para longe, de infindáveis e inúteis maneiras. Não se foram.

2. Adeus
 “Não posso explicar a bruma que é, encarar a escrivaninha desnuda sem a sua presença. (...) Mas antes eu já chegara a idear, porém, que a falta sua na minha vida seria tão francamente suportável.”

Eis aqui uma sonhadora incurável, incapaz de encontrar motivos de desistência nos amargos imprevistos pelo caminho. Meu coração, poeta rejeitado, ainda possui alguma inspiração.”

Jamais conseguirei, porém, fazer de conta. Até de conta não consigo parar de sentir a realidade; essa realidade nossa, que devaneio sozinha, sem deixar você saber.”

“Como uma grande fogueira de madeiras apodrecidas, no meio de uma noite gélida de fracassos. (...) espaço à tristeza, sem me atrever a barrá-la. Talvez porque fosse bem vinda. Estive procurando desafetos, veja só: encontrei-os.”


A roupa preta em que me puseram quando acordei pela manhã já estava me zangando. E todos aqueles tios barrigudos e tias velhas e solteiras insistiam em dizer que eu tinha crescido muito. E que estava bonito. E que era uma pena o papai não poder ver-me crescer ainda mais.

Cortou os doces, os medos, as drogas, os livros e os pulsos. A faca afiada, o sangue vermelho no tapete branco: estava feito. Feito e perfeito, com os devidos dramas.

O motorista, do banco da frente, espiava-os pelo retrovisor de vez em quando, procurando maneiras de iniciar uma conversa  ainda que nas últimas duas tentativas, as respostas que obtivera foram meros 'hum' em diferentes entonações.”

Meus olhos frustrados deixaram de ver a saída dessa algazarra que é a realidade. Por um momento chego a até ser alérgica a batalhas infundadas e duelos ilusórios com um eu que existe dentro de mim e eu desconheço.”

Amou-a por muito tempo, seu coração à ela um dia pertenceu. Mas acordou no dia seguinte com a claridade entrando pela janela, sem amar mais.


1.  ocup(ação) 
2.  Eu, assim
3. Carta 2 

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