sexta-feira, 8 de junho de 2012

Noite de um recomeço



Com tua fala mentirosa de quem finge não se importar, você me seduz. E tua boca impiedosa, dizendo coisas enigmáticas, me atiçando a curiosidade. Novamente, era você: me peguei sentindo vontade da tua proximidade. Saudade do teu gosto. Anseio por teu toque. Desejos dos teus beijos. E você chama a minha atenção sem que eu perceba, fazendo teus mistérios, desfilando esse teu jeito meio nobre meio plebeu. O injusto é que o tempo – por mais que pouco – só te fez ainda mais belo: e mais tentador. Álcool pra desviar a atenção e alguns amigos de boas conversas para ocupar o tempo. Mas era como se já estivesse escrito que aquela noite era nossa, de ninguém mais. Eu sabia que ambos tínhamos algo em mente, esperando o momento certo. Você conhece os meus pontos fracos; usa-os contra mim, de um jeito único que aprendeu a fazer. E eu, gastando de meus encantos e artimanhas femininas, queria mais era ver aonde chegaríamos. E sabe de uma coisa? Chegou exatamente no lugar de onde jamais deveria ter saído.
Quando o dia amanheceu, você e eu voltamos a ser...
Nós.


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